10 janeiro 2011

PT vai definir nomes para ocupar 1ª vice-presidência e comissões do Senado.

A escolha da 1ª vice-presidência do Senado, na definição da nova Mesa Diretora que dirigirá a Casa no biênio 2011-2012, já está praticamente definida pelo PT. Como tem a segunda maior bancada – são 15 senadores – o partido tem direito à segunda escolha dos cargos da Mesa e nas comissões permanentes.

Caberá ao PMDB, com 19 senadores, escolher o presidente do Senado. O comando do partido defende a recondução do atual presidente, José Sarney (AP), para mais dois anos de mandato.

Segundo o senador eleito Humberto Costa (PT-PE), ainda não está definido o  nome de quem vai ocupar a 1ª vice-presidência. A escolha será feita amanhã (11), às 15h, em reunião da bancada. A senadora eleita Marta Suplicy (SP) colocou seu nome à disposição dos colegas para assumir o cargo.

Outro assunto que vai ser pauta do encontro será a escolha das presidências das comissões permanentes. A princípio, Humberto Costa disse que o PT tem como preferência as comissões de Assuntos Econômicos (CAE) – já que o PMDB optou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – e a de Infraestrutura (CI).

Como existe uma ordem pré-estabelecida para essas escolhas, que seguem o número de senadores eleitos para cada bancada, a manutenção da presidência da Comissão de Infraestrutura dependerá de um acordo com as lideranças partidárias. O senador petista destacou que a segunda opção, caso fechado um bloco partidário, poderá ser entregue a outra legenda que não o PT.

Na reunião, os petistas também escolherão o novo líder do PT que vai suceder Aloizio Mercadante (SP). Caberá a este líder negociar os cargos a que o partido terá direito na Mesa Diretora e nas comissões.

Também está na pauta da reunião da bancada, a formação de um bloco partidário com o PCdoB, PSB, PR, PDT e PRB. Humberto Costa frisou, entretanto, que ainda não há qualquer posicionamento fechado com esses partidos, tarefa que será conduzida pelo novo líder. Aloizio Mercadante, antes de deixar o Senado para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia, já conversava com as lideranças desses partidos sobre o assunto.

Fonte: Correio Braziliense

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